terça-feira, 29 de maio de 2012

Palestra sobre Igualdade de Género no Desporto, 30 de Maio às 15h no Auditório da Escola Profissional do Montijo


Na Escola Profissional de Montijo (EPM), no âmbito dos cursos CEF (equivalência ao 9º ano), foi selecionado um módulo denominado “ Todos os homens são livres e as mulheres?” que aborda a temática da igualdade de género como um princípio fundador de uma sociedade democrática e um elemento essencial para o seu desenvolvimento.
Neste contexto foi escolhido um tema sensibilizasse para a igualdade de oportunidades no Desporto.
A iniciativa tem o apoio do Conselho de Administração da Associação para Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo (entidade proprietária da EPM).
Local- Auditório da EPM
Horário- 15h
Duração- 1h30 a 2 horas ( máximo)
Total de Participantes- 80
Público alvo principal - Jovens do ensino secundário (mas serão enviados convites a dirigentes desportivos locais e técnicos da autarquia)
Média de idades dos jovens- 17/18 anos
Modelo da sessão: apresentação das comunicações, havendo no final um espaço para algumas questões colocadas pela audiência.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Reguengos de Monsaraz vai “Caminhar para a Igualdade”

“Caminhar para a Igualdade” é o mote para a caminhada de cerca de dois quilómetros que vai decorrer este sábado, dia 26 de maio, pelas 9h, nas imediações da localidade de S. Marcos do Campo. Esta iniciativa organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz com o apoio da Junta de Freguesia de S. Marcos do Campo surge na sequência da 7.ª Semana Distrital da Prevenção dos Maus Tratos Infantis, dinamizada pela Associação Chão dos Meninos, de Évora, que este ano se debruça sobre a temática da igualdade de género.
Os objetivos desta caminhada são a promoção do relacionamento entre comunidades, incentivar a população para a prática da atividade física, convivendo, partilhando e interagindo com familiares, amigos e vizinhos, fomentando também a prevenção de situações de violência e de maus tratos. No final da caminhada haverá um piquenique partilhado.
As inscrições podem ser efetuadas na Junta de Freguesia de Campo e através do telefone 266 587 126. A concentração dos participantes será no Largo do Cruzeiro, em S. Marcos do Campo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

“Caminhar para a igualdade”: inscreva-se até 25 de maio

De 20 a 27 de maio de 2012 realiza-se, no distrito de Évora, a 7ª Semana Distrital da Prevenção dos Maus Tratos Infantis, dinamizada pela Associação Chão dos Meninos, semana que este ano tem como temática a Igualdade entre os Géneros.
O município de Vendas Novas, não podendo deixar de associar-se a esta causa, irá realizar uma caminhada denominada “Caminhar para a Igualdade”, no dia 27 de maio, pelas 10h00, com concentração junto ao Parque Desportivo Municipal.
Para além do caráter simbólico da iniciativa que encerra esta Semana, a caminhada promove também o incentivo à prática de atividade física, vivida em família ou entre amigos, através do estímulo da afetividade e do relacionamento interpessoal tão necessários à harmonia das relações familiares e parentais e altamente favoráveis na prevenção de situações de violência e de maus tratos.
As inscrições decorrem até dia 25 de maio às 12h00, no Serviço de Desporto, no Serviço de Intervenção Social (junto ao Jardim Público) e na Junta de Freguesia de Landeira. O percurso tem cerca de 5 km ’s dentro da cidade.
Contamos consigo!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Município organizou tertúlia sobre igualdade de género

Com o objetivo de assinalar o Dia Internacional da família no concelho de Amarante, decorreu a 15 de maio, no Auditório da Biblioteca Albano Sardoeira, uma Tertúlia subordinada ao tema “Igualdade de Género: Boas Práticas de Conciliação entre Trabalho e Família”.

Resultado de uma parceria com a Associação Nacional de Empresárias, a iniciativa, destinada à comunidade amarantina, contou com a presença de cerca de 20 pessoas e consistiu num momento de reflexão em torno de questões primordiais para a família, como o uso do tempo e, de uma forma mais abrangente, para o exercício da cidadania.

O dia 15 de maio foi proclamado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Dia Internacional da Família, com o objetivo de chamar a atenção da população mundial para a importância da família como estrutura erguida em bases sólidas de união, respeito, compreensão e solidariedade.

Numa altura em que se assiste a alterações estruturais na génese da constituição familiar e quando se exige cada vez mais da família, introduzir o tema da igualdade de género e da conciliação dos tempos (trabalho e família) na discussão e reflexão afigura-se necessário e urgente.
Fonte:http://www.cm-amarante.pt/index.php?info=YTozOntzOjQ6Im1lbnUiO3M6MzoiY2FtIjtzOjU6ImFjY2FvIjtzOjEyOiJub3RpY2lhc19sZXIiO3M6MjoiaWQiO3M6MzoiOTc5Ijt9

terça-feira, 8 de maio de 2012

A Igualdade de Género em Tempos de Crise

Local
COIMBRA

Horário
10,00 H.

Data de início
Sexta, 11 de Maio de 2012

Data de fim
Sexta, 11 de Maio de 2012

A IGUALDADE DE GÉNERO EM TEMPOS DE CRISE
CASA MUNICIPAL DA CULTURA DE COIMBRA | SALA FRANCISCO DE SÁ DE MIRANDA
11 MAIO
PROGRAMA
10,00H. - Conferência “Igualdade de Género em Tempos de Crise”
Lina Coelho, investigadora do Centro de Estudos Sociais (NECES) e professora auxiliar de Economia
na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
12,00H. - Debate
Moderadora: Rosa Monteiro, consultora especialista em Igualdade de Género
13,00H. - Almoço Livre
14,30H. - Narrativas de experiências de mainstreaming de género no Desenvolvimento Local
José Carlos Correia, coordenador técnico e responsável do centro de formação (ADM Estrela)
Marta Santos, coordenadora técnica de projetos (Associação Fernão Mendes Pinto)
Célia Lavado, coordenadora de projetos (Animar)
16,30H. - Debate
Moderadora: Tânia Gaspar, técnica de projetos
17,00H - Encerramento e Conclusões
Maria do Carmo Bica, responsável do projeto +Igualdade: Novas práticas de cidadania organizacional no DL
Fonte: http://www.animar-dl.pt/index/agenda/igual

segunda-feira, 7 de maio de 2012

VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES SENTIMENTAIS E IGUALDADE DE GÉNERO

No âmbito da unidade Curricular de Psicologia II do ISAVE, no dia 14 de maio, das 9h às 13h, no Anfiteatro 1 do ISAVE, realiza-se o seminário Violência nas Relações Sentimentais e Igualdade de Género. A oradora, Carla Melo é coordenadora do Serviço Para a Promoção da Igualdade de Género, na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.

Violência nas Relações Sentimentais e Igualdade de Género são os temas do seminário que vai decorrer no ISAVE no dia 14 de maio, das 9h às 13h e com entrada livre. Embora a violência tenha sempre existido na família desde os seus primórdios, nos tempos presentes é considerado um flagelo da sociedade. Perante tal situação a autarquia da Póvoa de Lanhoso, embora tenha noção e consciência de que constituirá tarefa particamente impossível banir ou erradicar tal fenómeno, aspira dar uma resposta urgente e permanente às vítimas, num serviço que se pretende de proximidade e de sigilo. O SIGO engloba: ações de informação dirigidas aos diferentes agentes locais, que integram a Rede Social e ações de sensibilização dirigidas a públicos específicos, com intervenção nesta problemática. São objetivos do projeto: aumentar a eficácia das medidas de apoio social existentes; organizar e difundir a informação; diagnosticar precocemente as situações de violência doméstica e intervir em situações de emergência.

CV Carla Melo• Licenciada em Sociologia pelo Institutos de Ciências Sociais (ICS) da Universidade do Minho;
• Pós-Graduação em Desenvolvimento e Politicas Sociais pelo mesmo Instituto e Universidade;
• Aguarda defesa da tese de Mestrado em Sociologia na UM, abordando as questões da atribuição das responsabilidades parentais sob o tema “Condições Igualitárias, Decisões Desiguais: Pais divorciados e regulação do poder paternal”;
• Especialização em Violência Doméstica e de Género, pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género;
• Especialização em Igualdade de Género – responsabilidade social, pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género;
• Coordenadora do Serviço Para a Promoção da Igualdade de Género, na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Serviço que visa, informar, atender, apoiar, acompanhar e encaminhar as vitimas de violência doméstica e de género do Concelho da Póvoa de Lanhoso;
• Responsável pela linha de atendimento permanente a vítimas de violência doméstica no âmbito de abrangência do serviço;
• Coordenadora do projeto Local Desiguais, projeto que tem como finalidade fazer um diagnóstico sobre a importância dada às questões da igualdade e o seu verdadeiro exercício no Concelho, implementar e avaliar um Plano Municipal para a Igualdade de Género. O Plano Municipal para a Igualdade de Género tem como principal finalidade apoiar a implementação de uma política concelhia integrada de promoção da igualdade de género no concelho da Póvoa de Lanhoso. Pretende, ainda, contribuir para a redução/minimização das principais formas de desigualdade patentes no concelho.
Fonte: http://www.isave.pt/index.php?op=1&id=973&t=2

Trabalho: Aumento de casos de assédio sexual no emprego tem de ser estudado - Teresa Morais

Lisboa, 04 mai (Lusa) -- A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade disse hoje que o aumento de casos de assédio sexual no local de trabalho tem de ser estudado e avaliado "por forma a descobrir a verdadeira dimensão do problema".
Teresa Morais falava aos jornalistas no final de uma reunião com a vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane Reding para a informar sobre as medidas do Governo tendentes à igualdade entre homens e mulheres.
As mulheres são as principais vítimas de assédio sexual e moral e é da área de Lisboa e do Porto que chegam a maioria das queixas, segundo os últimos dados da Autoridade para as Condições de Trabalho

(Fonte)Ler mais: http://visao.sapo.pt/trabalho-aumento-de-casos-de-assedio-sexual-no-emprego-tem-de-ser-estudado-teresa-morais=f662512#ixzz1uBCXQ12H

As mulheres, a crise e a pós-crise

Acabo de participar no Congresso Internacional da Associação dos Direitos das Mulheres no Desenvolvimento, em Istambul. Mais de 2500 mulheres ativistas, vindas dos mais diferente países, reuniram-se para discutir e desafiar os obstáculos económicos, políticos, culturais, religiosos que continuam a bloquear a sua plena cidadania. Estávamos reunidos num país onde as mulheres não são mais que 25% da força de trabalho, a violência contra elas aumenta, o partido no governo mostra muito pouco entusiamo pelo seu direito à igualdade e o primeiro-ministro as exorta a terem pelo menos três filhos. Aliás, o desagrado que este congresso causou às autoridades fez com que muitas mulheres (como as moçambicanas) vissem os seus vistos de entrada recusados.
O impacto da crise europeia foi um dos temas do Congresso, analisado no âmbito mais amplo de outras crises que o mundo atravessa. São muito diferentes as trajetórias de vida das mulheres em diferentes partes do mundo, mas têm algo em comum, ainda que a intensidade varie muito. Mesmo em tempos de relativo desafogo social, continuam a ser vítimas de discriminações sociais, salariais e no acesso à terra ou à propriedade; de assédios sexuais; de violência no espaço doméstico e no trabalho; e do bloqueio no acesso à esfera púbica e à atividade política.
Em tempos de crise, este sofrimento injusto não só se mantém como até se agrava. Nos países do sul global, a crise ecológica e alimentar tem um impacto específico nas mulheres africanas, asiáticas e latino-americanas que têm a seu cargo a busca da água, boa parte das tarefas agrícolas e a preparação dos alimentos. Nos países do norte global, a crise financeira veio afetá-las de múltiplas maneiras, algumas delas pouco visíveis. Mesmo quando não são as primeiras a ser despedidas, têm que se desdobrar em novas atividades pagas e não pagas para manter o orçamento familiar acima da asfixia. São limpezas, costura, explicações, cozinhar para fora, babysitting, artesanato, agricultura de varanda, etc.

Por outro lado, os custos sociais e psicológicos da crise no bem estar das famílias recaem sobretudo nas mulheres. Exigem delas um esforço adicional numa área da economia que os economistas convencionais nunca reconheceram e sem a qual as sociedades não subsistem: a economia do cuidado. É um conjunto vasto de trabalho não pago que serve as crianças e os velhos da família, que gere a depressão ou a agressividade (ou ambas) do companheiro stressado pelo emprego ou pela falta dele, que atende às necessidades dos filhos casados e agora necessitados de algumas refeições decentes por semana ou do apoio da família (quase sempre eufemismo de mãe) nos tempos livres dos filhos antes passados nas atividades extra-escolares, no ballet ou no ténis, etc.
Mas não esqueçamos que a economia de cuidado pode circular em dois sentidos, de pais para filhos e de filhos para pais, e que o verdadeiro colapso social ocorre quando ela já não é possível em nenhum dos sentidos. A esta economia do cuidado também chamamos "sociedade providência", porque em Portugal ela sempre teve de colmatar as fortes lacunas do Estado-providência que, ao contrário do que clama a direita, foi sempre fraco e sempre se apoiou na proteção social a cargo das famílias. Um dos efeitos perversos da crise é fixar as mulheres no trabalho não pago e fazê-lo com um apelo às virtudes dos papéis tradicionais da "dona de casa".

As mulheres, que suportam um fardo desigual quando a austeridade imposta pelo neoliberalismo desaba sobre as famílias, sabem bem que a solução é lutar por um outro modelo económico que elimine as causas do fardo: redução drástica dos orçamentos militares, reconhecimento de outras economias baseadas na reciprocidade e na dádiva, serviços públicos eficientes, tributação progressiva, direitos de cidadania eficazes, incluindo os direitos reprodutivos e sexuais, que libertem as mulheres do jugo do sexismo e do fundamentalismo religioso (católico ou muçulmano).


(Fonte) Ler mais: http://visao.sapo.pt/as-mulheres-a-crise-e-a-pos-crise=f662025#ixzz1uBBqcuD2