terça-feira, 22 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS

Desejamos a todo/as um Feliz Natal e um Ano Novo mais igualitário!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mulheres licenciadas são discriminadas no acesso ao mercado de emprego - Comissão para a Igualdade no Trabalho

Portugal não aproveita o trabalho das mulheres com licenciatura. São cada vez mais as mulheres licenciadas, mas são ainda discriminadas, no acesso ao emprego. Nos primeiros nove meses deste ano foram apresentadas mais de 100 reclamações na Comissão para a Igualdade no Trabalho. Registou-se um aumento em relação a 2008.
A repórter Paula Veran foi falar com duas responsáveis sobre estas matérias.

Violência doméstica: Rede de casas-abrigo não é suficiente

Violência doméstica: Rede de casas-abrigo não é suficiente
A rede oficial de casas-abrigo para vítimas de violência doméstica, que conta, actualmente, com 36 edifícios, não é suficiente para o número de casos de mulheres e crianças que precisam sair de casa para fugir ao sofrimento diário.
Além da comunidade de inserção da Associação de Moradores de Lameiras, a do Centro de Apoio à Vida, a da Cáritas de Coimbra, a da Casa de Sant´Ana, a do Centro Social e Paroquial de S. Lázaro, a da Comunidade Juvenil S. Francisco de Assis, a da Fundação Bissaya Barreto, a do Lar Divino Salvador, a do Lar Madre Sacramento, por vezes, hospedarias e pensões têm também de acolher as vítimas, que fugiram de casa, muitas vezes, apenas com a roupa do corpo.
«As vagas desta rede, que, ao fim e ao cabo, é pública, porque, apesar de formada por casas geridas por organizações não governamentais, é financiada pelo Estado, chegam», garante a secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais. Contudo, as associações afirmam que não é isso que se verifica no terreno, especialmente a nível do interior, onde quase não existem este tipo de organismos.
As vítimas têm, muitas vezes, de mudar de zona, «precisam de refazer a vida, eventualmente, de aumentar a escolaridade, de fazer formação», explica Maria José Magalhães, da União de Mulheres Alternativa e Resposta. Apesar de tudo, Elza Pais está sintonizada com esta necessidade e já afirmou que «as casas que vierem a ser construídas terão de ser no interior».
«Algumas instituições não percebem o que é uma casa-abrigo, pensam que é igual a um lar de terceira idade ou a um centro de ocupação de tempos livres», diz Magalhães, questionando ainda a qualidade destas instituições. «Tem de haver uma equipa técnica multidisciplinar e especializada», remata Rosmaninho.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mulheres pouco representadas na ciência

por CÉU NEVES
As mulheres estão sub-representadas na ciência, alerta um estudo da Comissão Europeia. Elas constituem 30% dos investigadores e 18% dos professores regentes de cadeira, o que denuncia uma desigualdade entre sexos na área científica. É que há uma maior percentagem de licenciadas do que licenciados, o que acontece na maioria dos países da União Europeia, nomeadamente em Portugal.
Segundo a edição do She Figures 2009, um inquérito sobre a igualdade entre homens e mulheres nas ciências, publicado esta semana pela Comissão Europeia, a desigualdade entre sexos persiste. Embora a percentagem de mulheres investigadoras esteja a aumentar a um ritmo mais acelerado que os homens, bem como as que concluíram o doutoramento, elas "continuam sub-representadas a nível da carreira científica".
"Esta desigualdade entre homens e mulheres constitui um desperdício de oportunidades e de talentos que a Europa não pode permitir. O problema não se resolve num dia, é preciso acabar com os obstáculos estruturais que surgem no percurso profissional das mulheres cientistas", alertou Janez Potocnik, comissário responsável pela ciência e investigação.
Em Portugal, as mulheres constituem 59,8% dos licenciados, mais 2,5% que a média europeia, maioria que, também, conquistou no campo da docência, mas essa maioria não se reflecte nos órgãos de decisão, facto sublinhado pelas dirigentes da Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas (AMONET).
Aliás, foi esta desigualdade que levou à sua criação, em 2003. O objectivo foi constituir um fórum onde as mulheres cientistas pudessem, "de forma organizada, optimizar a sua capacidade de intervenção na sociedade" e conquistar uma maior visibilidade para as mulheres.

Semana da Igualdade em Ferreira do Alentejo

Uma campanha de recolha de alimentos que vai percorrer todas as freguesias do concelho de Ferreira do Alentejo é uma das principais iniciativas da III Semana da Igualdade, que termina na próxima sexta-feira, 4.A Semana da Igualdade pretende "sensibilizar a população para a questão da igualdade de oportunidades para todos", explica o município local, o promotor do evento.
Além da recolha de alimentos, a semana inclui ateliês de consumo sustentável e sessões de esclarecimento sobre novas tecnologias e de educação para a saúde, com realização de rastreios gratuitos à diabetes.

Fonte: http://correioalentejo.com/?diaria=4001