quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

OIT: desemprego mundial atinge mais mulheres do que homens

De 2002 a 2007, a taxa feminina situou-se em 5,8%, comparada com 5,3% para os homens

O relatório Tendências Mundiais de Emprego de Mulheres, divulgado nesta terça-feira, em Genebra, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), revela que as taxas de desemprego das mulheres são mais altas do que as dos homens em escala mundial e não se preveem melhoras nos próximos anos.
O relatório analisa as desigualdades de gênero em matéria de desemprego, emprego, participação na força de trabalho, vulnerabilidade e segregação setorial e profissional. Em nível mundial, antes da crise, as diferenças entre homens e mulheres em termos de desemprego e da relação emprego-população se haviam atenuado. A crise reverteu esta tendência nas regiões mais afetadas.
Nas economias avançadas, a crise parece haver afetado aos homens nos setores que dependem do comércio mais do que as mulheres que trabalham em saúde e educação. Nos países em desenvolvimento, as mulheres foram particularmente afetadas nos setores relacionados com o comércio.
“Embora as mulheres contribuam para a economia e a produtividade em todo o mundo, continuam enfrentando muitos obstáculos que lhes impedem realizar seu pleno potencial econômico. Isto não somente inibe as mulheres, mas também representa um freio ao rendimento econômico e ao crescimento”, declarou Michelle Bachelet, diretora-executiva da ONU Mulheres, que contribuiu com o relatório.
“Garantir a igualdade de oportunidades para mulheres e homens não é somente uma medida justa, é também uma estratégia econômica rentável”, acrescentou.
Outras conclusões importantes:
De 2002 a 2007, a taxa de desemprego feminina situou-se em 5,8%, comparada com 5,3% para os homens. A crise aumentou esta disparidade em 0,5 a 0,7 pontos percentuais e destruiu 13 milhões de empregos para as mulheres.
A diferença de gênero na relação emprego-população diminuiu levemente antes da crise, mas permaneceu alta, em 24,5 pontos. A redução foi particularmente alta na América Latina e no Caribe, nas economias avançadas e no Oriente Médio.
A disparidade na participação da força laboral se reduziu nos anos 90, mas mostrou pouca ou nenhuma convergência na década passada. Tanto as taxas dos homens como as das mulheres caíram do mesmo modo na última década, em grande parte por causa da educação, o envelhecimento e o efeito de “trabalhadores desalentados”.
Em 2012, a proporção de mulheres em emprego vulnerável (trabalhadores familiares não remunerados e trabalhadores por conta própria) era de 50 por cento e a dos homens 48 por cento. Mas as disparidades são muito maiores no Norte da África (24 pontos percentuais) e no Oriente Médio e África Subsaariana (15 pontos).
O indicador de segregação por setores econômicos mostra que as mulheres estão mais limitadas em sua escolha de emprego em todos os setores. A segregação setorial aumentou ao longo do tempo, com mulheres que abandonam a agricultura nas economias em desenvolvimento e passam da indústria aos serviços nas economias desenvolvidas.
Nas economias desenvolvidas, o emprego das mulheres na indústria se reduziu à metade, deslocando 85 por cento delas no setor de serviços, sobretudo na educação e saúde.O indicador de segregação profissional mostra que as mulheres continuam segregadas em certos tipos específicos de proteção. Existe alguma evidência de uma diminuição nos anos 1990 e de uma estagnação desta convergência durante a última década.
Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2012/12/11/oit-desemprego-mundial-atinge-mais-mulheres-do-que-homens/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Encontro Nascer de Novo - 12 de Dezembro

 
A Cáritas Diocesana de Coimbra irá promover o Encontro Nascer de Novo o, no próximo dia 12 de Dezembro, por ocasião do V aniversário da Comunidade de Inserção Renascer.
           
A Renascer é uma estrutura residencial que promove a integração de mulheres em situação de risco social agravado, criando condições para o seu desenvolvimento pessoal e efetiva inserção social, familiar e profissional. Procura ser um espaço protegido e contentor de afetos, permitindo à mulher acolhida e seus filhos investir num projeto de vida autónomo.

O Encontro Nascer de Novo irá realizar-se no Recordatório Rainha Santa Isabel/São Rosas Bar, das 14.30 às 18.00 e contará com um painel alargado de especialistas nas áreas da violência no feminino, parentalidade e proteção aos menores, que irão refletir com os participantes sobre as várias faces destas problemáticas.

 A entrada é gratuita, mediante inscrição para cirenascer@caritascoimbra.pt.
           
A Cáritas propõe ainda para este evento um gesto solidário – apoie as mulheres e as crianças acolhidas na Comunidade de Inserção Renascer participando com um produto de higiene ou beleza, que será recolhido no encontro.
           
Contamos com a sua presença para celebrar este V aniversário para continuar a fazer Nascer de Novo
       
                 
 
Comunidade de Inserção Renascer
Cáritas Diocesana de Coimbra

 
  telef. 239 792 430 / 962359192


Plano Municipal para a Igualdade de Género

A 6 de dezembro 2012, deu-se início às ações de sensibilização/ informação previstas pelo Plano Municipal para a Igualdade de Género do Município de Santa Maria da Feira. Colaboradores/as e dirigentes da autarquia foram os primeiros intervenientes, entre os vários públicos que irão integrar um conjunto de ações previstas, na promoção da igualdade de género, através da aplicação da metodologia do teatro-fórum.

Colaboradores/as e dirigentes da autarquia responderam a um desafio municipal e tornaram-se agentes privilegiados num fórum de discussão alusivo à temática da igualdade de género, nas instalações do antigo Matadouro Municipal.
Os atores sociais conheceram a metodologia do teatro-fórum e discutiram a apropriação dos direitos das mulheres pelos homens e pelas mulheres e a capacidade dos mesmos participarem ativamente na concertação e conciliação da vida pessoal, familiar e profissional no Concelho. Daqui surgirá uma apresentação pública, tendo como público-alvo a comunidade autárquica, no sentido da mesma interagir com a temática.
A rede social concelhia, a rede escolar e os/as dirigentes e colaboradores/as do Município são os principais destinatários na fomentação de uma prática concertada de igualdade, nomeadamente na integração da perspetiva de género nos programas e ações levadas a cabo dentro das organizações, na implementação de uma linguagem não sexista e inclusiva de género, na promoção da conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional, na contribuição para a eliminação de estereótipos de género, no incentivo à representação igual na tomada de decisões e na valorização de homem e mulher para trabalho igual de igual valor.

Colóquio sobre «Igualdade de Género – Saúde e Desenvolvimento Económico» em Faro

O Hospital de Faro organiza no próximo dia 13 de dezembro um colóquio sobre o tema «Igualdade de Género – Saúde e Desenvolvimento Económico». O evento, gratuito e aberto ao público, tem início as 9:00 horas no auditório do Hospital e conta com as intervenções da Directora do Centro Distrital de Segurança Social de Faro, Dra. Ofélia Ramos, da Diretora do Serviço de Ginecologia, Dra. Olga Viseu, do Dr. Raúl Coelho, médico no Serviço de Pediatria e responsável pelo Núcleo Hospital de Apoio às Crianças e Jovens em Risco do Hospital de Faro e do Dr. António Filhó, Presidente da Direção Nacional da Associação para o Planeamento Familiar.
Esta iniciativa, a primeira de um vasto programa de ações de sensibilização, informação e intervenção, destina-se a todos os colaboradores do Hospital e tem como objetivo aproximar os profissionais da área da saúde, enquanto agentes multiplicadores de boas práticas, e o público em geral em torno da reflexão sobre conceitos e questões essenciais relativamente à Igualdade de Género, evidenciando a importância da aplicação de um projeto deste âmbito numa unidade de saúde.
Integrado no Plano para Igualdade de Género que o Hospital de Faro está a desenvolver para posterior implementação, este projeto passará pela aplicação de questionários de autodiagnóstico a todos os colaboradores, pela inclusão de ações de formação em Igualdade de Género e Não Discriminação, bem como pela criação de manuais internos sobre o uso de uma linguagem inclusiva na Instituição e de outros materiais de informação de suporte.

De acordo com o grupo de trabalho responsável pela implementação deste projeto, “uma cidadania plena só será alcançada se existir por parte de mulheres e homens a consciência da necessidade de eliminar discriminações baseadas em estereótipos sociais e de género (re)produtoras de mecanismos de exclusão. A promoção da Igualdade de Género e da Cidadania só será eficazmente efetivada mediante a ação sobre públicos estratégicos que permitam multiplicar as ideias de transformação, assentes numa participação cidadã e numa cultura de igualdade”.

Este Plano para a Igualdade foi delineado para o período temporal de 2012-2013 e entrará em vigor no último quadrimestre 2013. Estará sujeito a monitorização e acompanhamento, através da análise dos indicadores associados a cada ação e será objeto de avaliação anual. Posteriormente, com base nos resultados obtidos, e após análise da situação atual em matéria de igualdade e conciliação, serão definidas novas medidas a implementar.
 
fonte:http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=54676

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Integrar a igualdade de género na monitorização e avaliação de projetos

Integrar a igualdade de género na monitorização e avaliação de projetos
Organização Internacional do Trabalho
(Disponível em inglês)



 
 
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Seminário “Assédio uma realidade oculta”

Seminário “Assédio uma realidade oculta”
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
6 de dezembro de 2012
 
 

Curso Livre "Trabalho, discriminações e assédio sexual"

Curso Livre "Trabalho, discriminações e assédio sexual"
Centro de Cultura e Intervenção Feminista – CCIF/ União de Mulheres Alternativa e Resposta – UMAR
8 de dezembro – 14h30-18h30



No próximo sábado, dia 8 de dezembro, o projecto big~Ei, promoverá o Curso Livre "Trabalho, discriminações e assédio sexual" das 14h30 às 18h30 no Centro de Cultura e Intervenção Feminista (Rua da Cozinha Económica, Bloco D, Espaços 30M e 30N -
http://centrodeculturaeintervencaofeminista.wordpress.com/localizacao/ ).
A realização deste Curso Livre pretende promover o debate em torno das questões da discriminação no trabalho, das desigualdades salariais, da legislação vigente em diferentes países relativamente ao assédio sexual e do desemprego e precariedade no feminino em tempos de austeridade. A visualização do filme "Terra Fria", representativo de uma série de discriminações ocorridas em contexto de trabalho pretende, assim, proporcionar uma reflexão antes das intervenções de cada oradora seguidas pelo debate.

Trabalho, discriminações e assédio sexual
14h30 - Receção de participantes
15h - Visualização do filme "Terra Fria"
Sinopse: Josey Aimes apenas quer um emprego digno que lhe permita sustentar os seus filhos. O que ela encontra são ameaças, insultos, piropos, apalpadelas, ataques e desfeitas. O seu chefe aconselha-a a "encarar a situação como um homem", mas o que ela faz é reagir como um ser humano, e revoltar-se.
Charlize Theron interpreta Josey em North Country - Terra Fria, a história de um grupo de mulheres que foram contra os estereótipos de género com os seus empregos nas minas de ferro do Minnesota... e fizeram história lançando o primeiro processo judicial colectivo por discriminação e assédio sexual no lugar de trabalho.
17h - Pausa
17h15 - Mesa Redonda e Debate:
Discriminações no Trabalho e Desigualdade Salarial, Sandra Ribeiro (Presidente da CITE)
O assédio sexual - análise comparativa da legislação de diferentes países, Tatiana Silva (Jurista)
Desemprego e precariedade no feminino, Lídia Fernandes (Membro da Direcção da UMAR)
Moderação/Relatora: Maria Viegas (Socióloga)

As inscrições deverão ser feitas para o email do projecto - projectobig.ei@gmail.com
- até dia 6 de Dezembro. No acto da inscrição é essencial referir se virá a ambos os momentos do Curso Livre (filme e debate) ou se apenas a um (filme ou debate) referindo em qual pretende estar presente.
Cristina Pires, Joana Sales e Irene Rodrigues (Projecto big~Ei)
Manuela Góis e Lídia Fernandes (co-organizadoras)
Fonte:http://www.cite.gov.pt/pt/destaques/noticia201.html

Concurso de Fotografia Caminhos de Igualdade




 























A Associação Juvenil de Deão – AJD, lançou no dia 30 de novembro, em conferência de imprensa, o Concurso de Fotografia Nacional “Caminhos de Igualdade”, no âmbito da campanha de sensibilização do projeto “Caminhos de Igualdade”, co-financiado pelo POPH/QREN e FSE, através da organização intermédia CIG.
André Boto, Fotógrafo Europeu do Ano 2010 pela FEP – Federação Europeia de Fotógrafos Profissionais e Master Qualified European Photographer, é o embaixador do concurso.
Podem concorrer fotógrafos/as amadores ou profissionais, cidadãos ou cidadãs residentes em Portugal, independentemente da sua nacionalidade, com idade igual ou superior a 16 anos. Cada concorrente pode apresentar no máximo 3 fotografias.
Os trabalhos têm que ser entregues até ao dia 30 de dezembro de 2012, através do e-mail fotografiacaminhosdeigualdade@gmail.com.
As trinta fotografias selecionadas constarão numa exposição de rua itinerante a inaugurar no dia 19 de janeiro, na Rua da Bandeira de Viana do Castelo.
O Regulamento do Concurso e outras informações podem ser consultados em:
facebook.com/ConcursoDeFotografiaCaminhosDeIgualdade/notes

Fonte: http://blog.olhares.com/concurso-de-fotografia-caminhos-de-igualdade/

Mulheres trabalham mais 16 horas que homens

Mulheres trabalham mais 16 horas que homens
 

As mulheres ainda trabalham mais 16 horas por semana que os homens em tarefas não pagas, relacionadas com a família, apesar da evolução legislativa relativa à parentalidade.
De acordo com o Relatório sobre o Progresso da Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens no Trabalho, no Emprego e na Formação Profissional que hoje será apresentado no Parlamento, continua a existir uma acentuada assimetria na partilha do trabalho não pago entre homens e mulheres.

Segundo o documento, a que agência Lusa teve acesso, os homens dedicam em média 43 horas e meia semanais ao trabalho pago e menos de 9 horas e meia ao trabalho não pago.

As mulheres trabalham de forma remunerada 41 horas e seis minutos e não remunerada 25 horas e 24 minutos.

Contando com o tempo de deslocação para o trabalho e de regresso a casa os homens trabalham um total de 55 horas e 42 minutos enquanto as mulheres trabalham 69 horas.

Assim, as mulheres trabalham em média mais 13 horas por semana porque são as principais responsáveis pelas tarefas domésticas e pelos cuidados com as crianças e idosos.

O facto de as mulheres continuarem a ser as principais cuidadoras da familia faz com que continuem a ganhar menos que os homens e a estarem menos representadas nos lugares de decisão das empresas, embora a taxa de actividade feminina tenha aumentado consideravelmente nos últimos anos.

"Isto são questões estruturais que se combatem com fiscalização efectiva da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), com trabalho de promoção dos direitos para a igualdade e com trabalho junto das empresas para que percebam a importância da igualdade de oportunidades para a própria produtividade da empresa", disse à Lusa a presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), Catarina Marcelino.

"Por isso se está a tentar dar mais condições às famílias para melhor conciliarem a actividade profissional com a vida familiar e trazer o homem mais para esfera privada, partilhando as responsabilidades familiares com a mulher", acrescentou, lembrando a nova lei da parentalidade e o programa PARES, que levou a criação de novas creches e lares de idosos por todo o país.

Segundo Catarina Marcelino foram dados passos positivos para a promoção da igualdade de género entre 2006 e 2008 - período a que se refere o relatório - pois "as empresas estão a cumprir mais e os trabalhadores conhecem melhor os seus direitos".

"A prova disso é que as queixas apresentadas na CITE e na ACT diminuiram", afirmou.

O relatório que será hoje apresentado pelo secretário de Estado do Emprego é obrigatório, de acordo com um lei de 2001, e deveria ser anual mas só foi apresentado um em 2005.

Fonte: http://publico.pt/sociedade/noticia/mulheres-trabalham-mais-16-horas-que-homens-1387316

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Oficina para Pais, Mães e/ou Encarregados/as de Educação

Oficina para Pais, Mães e/ou Encarregados/as de Educação

Questões (im)pertinentes!
Durante a tarde do passado Sábado (24-11-12), decorreu uma oficina para Pais, Mães e/ou Encarregados/as de Educação, que teve como objectivo incentivar as famílias para uma educação mais igualitária. Debateram-se várias questões (im)pertinentes em torno do desenvolvimento infantil e da educação, com que os pais/mães e encarregados/as de educação se confrontam no quotidiano:

·         Sabe o que fazer quando as birras passam a tamanho XXL?

·         Ou o que responder quando a sua filha lhe faz perguntas “para maiores de 18”?

·         E quando um NÃO desencadeia uma "guerra civil" familiar?

·         Quando ele diz que o cor-de-rosa é para meninas?

·         Sente-se uma mãe ou pai “táxi”?

·         Os TPC são seus ou dele/a? E que tempo máximo diário cada criança lhes deve dedicar?

·         Sabe qual é o melhor brinquedo para o seu filho/a?

·         A entrada para a escola, estaremos preparados?

·         Adolescência… e agora?

A oficina teve lugar nas instalações do IEBA, em Mortágua, das 15h:00m às 19h:00m. Foi dinamizada pelas psicólogas Ana Pereira e Carolina Veiga, que fazem parte da equipa técnica do Prof. Eduardo Sá.

Contámos com a participação activa de 22 pessoas que, na educação das suas crianças, mais do que as respostas, percebem a importância das perguntas!

Esta actividade insere-se no ciclo de workshops temáticos "Conciliar é Preciso", organizado no âmbito do projecto Ser ou Não Ser Igual III, promovido pelo IEBA com o apoio da CIG Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e do POPH Programa Operacional do Potencial Humano.