quarta-feira, 17 de junho de 2009

ESTILHAÇOS:Espectáculo sobre violência doméstica

NOTAS SOBRE UMA ENCENAÇÃO DA DOR

“Estilhaços”, peça que a Cooperativa Bonifrates tem cena no Teatro-Estúdio da Casa Municipal da Cultura de Coimbra, é uma criação colectiva com direcção, encenação e dramaturgia de João Maria André centrada no tema da violência doméstica.

Estilhaços é um espectáculo sobre o que insistentemente invade o campo do visível e se furta ao olhar de quem o quer ver: o acontecimento da violência, em espaço doméstico, familiar, privado, íntimo.
Como nasce um gesto que violenta o outro? Como se desenha, como se constrói, como evolui, como acaba, como renasce? Por uma palavra, por um silêncio, por um objecto, por um olhar, por uma presença, por uma ausência, por um sopro, um ruído, uma respiração? Onde actua esse gesto? Onde se inscreve? No corpo e na pele que o define? Ou mais além do corpo e da própria pele? Na cabeça, no coração?
Neste espectáculo, o teatro fica à porta: porque não há palco, mas apenas bastidores. Bastidores que se desdobram em inúmeras galerias de outros bastidores. Onde tudo se mistura longe dos projectores. Sombras de reflexos. Reflexos de sombras. Por detrás da primeira, da segunda e da terceira parede. Por detrás da quarta parede. Precisamente essa, que parece proteger o público e o deixa, afinal, também desprotegido. Nunca antes o teatro foi, para nós, tão desafiadoramente teatro e tão impossivelmente teatro: dar a ver o invisível na sua invisibilidade. Esse invisível que é a dor da alma. Esse invisível que é a dor do interior do corpo. Esse invisível que é a dor do mundo. João Maria André
Datas dos espectáculos: 18, 19, 25 e 26 de Junho, sempre às 22h00.
A reserva de bilhetes pode ser efectuada através do telefone 239 716 095 e os bilhetes estão à venda no local uma hora antes do espectáculo, com preços entre os 5 e os 7 euros.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Tertúlias na Biblioteca da CIG, em Junho

Prazo de candidaturas Prorrogado: Prémio às entidades com Políticas Exemplares na área da Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens

Prémio IGUALDADE É QUALIDADE
(8.ª edição – 2008-2009)
O que é o Prémio IGUALDADE É QUALIDADE?
É uma distinção de prestígio que tem como objectivo estratégico combater a discriminação e promover a igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional, bem como a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal.
As prioridades, os objectivos e as metas do Prémio IGUALDADE É QUALIDADE são, designadamente:
a) Combater a segregação no mercado de trabalho;
b) Reduzir as desigualdades nos ganhos médios mensais entre as mulheres e os homens;
c) Reduzir o diferencial entre as taxas de desemprego das mulheres e dos homens;
d) Melhorar a qualidade das condições de trabalho;
e) Criar as condições para progressos na contratação colectiva;
f) Aumentar a participação das mulheres na formação profissional qualificante;
g) Apoiar o emprego das mulheres;
h) Valorizar competências adquiridas em contexto profissional, familiar e social;
i) Introduzir na cultura das organizações, designadamente das empresas, a ideia de que a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal é um direito e um dever dos trabalhadores e das trabalhadoras;
j) Promover a sensibilização à igualdade de género.
O Prémio IGUALDADE É QUALIDADE visa também:
a) Distinguir as empresas e entidades que realizam ou promovem acções positivas na área da igualdade entre mulheres e homens e da qualidade no trabalho, no emprego e na formação profissional;
b) Divulgar casos e medidas exemplares de diferente tipo que tenham sido desenvolvidas neste âmbito pelas empresas e entidades, informando e sensibilizando gestores/as e público em geral para a natureza dessas medidas e para a importância destes domínios;
c) Promover nas empresas e entidades a adopção de medidas concretas que visem a melhoria da qualidade e a igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional e a melhoria da qualidade do emprego, nomeadamente no que se refere à conciliação entre actividade profissional, vida familiar e pessoal, dando cada vez mais visibilidade a estes factores e às empresas e entidades que integram esses objectivos na sua gestão global;
d) Criar exigência junto do público consumidor no sentido da preferência por bens e serviços produzidos com qualidade total, o que implica o cumprimento da legislação aplicável, nomeadamente em matéria de igualdade entre mulheres e homens.
Mais Informações e regulamento em:
http://www.cite.gov.pt/pt/premioigualdade/index.html
Fonte:www.cig.gov.pt

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Parentalidade: só 265 pais e mães beneficiam das novas regras

Menos de 1% dos pais decidiu partilhar a licença parental

Um mês e meio depois de terem entrado em vigor as novas regras de parentalidade, só 265 pais e mães ficaram deslumbrados com a partilha da licença de parto. São números da segurança social que mostram as diversas dificuldades que os portugueses têm em interpretar a Lei.

De acordo com o «Jornal de Negócios», nos primeiros quatro meses do ano nasceram mais de 34 mil crianças, do que o ano passado, mas as adesões apenas representam 0,8% do total de nascimentos.

A nova Lei lança o mote à maior conciliação entre a vida profissional e familiar, mas nem os anúncios nas televisões parecem ter incentivado a partilha da licença. Além disso, muitos dizem que têm dúvidas em decifrar a legislação.

Só 60% dos homens gozou os cinco dias obrigatórios

Segundo os dados da Segurança Social, os serviços atenderam 122 pedidos de pais e/ou mães que, depois de terem gozado os 4 ou 5 meses de licença ao abrigo da anterior legislação, decidiram prolongar por mais 3 meses a licença parental.

Além destes, 143 pais resolveram partilhar a licença com a mãe. Em 44 dos casos a licença será de 5 meses e em 99 chegará aos 6 meses.

Q quando se compara o número de pais que em 2008 beneficiou desta licença com o número de bebés nascidos nesse período, chega-se à conclusão que apenas 60% dos trabalhadores que tiveram filhos ficou em casa nos primeiros 5 dias de vida da criança, tendo 40% não usufruído deste direito.

FONTE: IOL Portugal Diário 15 de Junho de 2009


terça-feira, 9 de junho de 2009

Actividades do Ser ou Não Ser Igual II

De forma a darmos continuidade ao anterior projecto (Ser ou Não Ser Igual?I), prevemos até 2010 desenvolver as seguintes actividades:

- Organização de 12 acções de sensibilização itinerantes " Informática para Tod@s",
- Criação e dinamização de um "Gabinete de Apoio à Mulher" Itinerante;
- Organização do Dia da Educação para a Igualdade de Género na Escola Secundária Profissional e EB 2,3 de Mortágua;
- Organização de uma actividade lúdico-pedagógica com livros sobre a Igualdade";
- Concepção e encenação de uma peça de teatro juvenil e construção de produtos para disseminação;
- Publicação de livro com a peça de teatro, ilustrado pelas crianças do 1º Ciclo
- Organização de concurso de fotografia amadora, subordinado ao tema da igualdade de género, violência doméstica, conciliação entre a vida profissional e familiar
- Edição 10 Boletins informativos no âmbito da igualdade de género;
- Organização de 2 ateliers "Conciliação para a Igualdade"
- Dinamização de 4 pequenas performances de teatro sobre a igualdade de género nas Associações locais;
- Organização de café concerto com músicas alusivas à mulher.

Temos muito trabalho pela frente...