Também a percentagem de trabalhadores do sexo feminino que não ganham mais do que o Salário Mínimo Nacional (SMN) é praticamente o dobro da registada pelo sexo oposto.
E se tivermos em conta que o SMN, após os descontos legais, se cifra em 432 euros líquidos (abaixo do limiar da pobreza: 434 euros), significa que um imenso número de trabalhadores, na maioria mulheres, empobrecem diariamente a trabalhar. Há ainda a acrescentar que 21% das mulheres activas têm vínculos precários; mais de 60% das jovens entre os 15 e os 24 anos estão sem emprego; e são elas que mais ajudam a engrossar os 14,1% de desempregados ao nível nacional, em especial os desempregados de longa duração.
Discriminação na reforma
E quando chega a hora da reforma, a discriminação continua. A pensão média de velhice das mulheres é de 304 euros (também abaixo do limiar da pobreza), enquanto a dos homens é de 516 euros. Na prática, o valor da pensão de reforma delas corresponde a 58,9% da auferida por eles. Para contrariar esta realidade, a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens (CGTP-IN) apela à luta no feminino, não apenas no Dia Europeu da Igualdade Salarial, que se assinala hoje, mas em todos os outros
Fonte: http://www.destak.pt/artigo/119090-salarios-femininos-sao-19-mais-baixos
E se tivermos em conta que o SMN, após os descontos legais, se cifra em 432 euros líquidos (abaixo do limiar da pobreza: 434 euros), significa que um imenso número de trabalhadores, na maioria mulheres, empobrecem diariamente a trabalhar. Há ainda a acrescentar que 21% das mulheres activas têm vínculos precários; mais de 60% das jovens entre os 15 e os 24 anos estão sem emprego; e são elas que mais ajudam a engrossar os 14,1% de desempregados ao nível nacional, em especial os desempregados de longa duração.
Discriminação na reforma
E quando chega a hora da reforma, a discriminação continua. A pensão média de velhice das mulheres é de 304 euros (também abaixo do limiar da pobreza), enquanto a dos homens é de 516 euros. Na prática, o valor da pensão de reforma delas corresponde a 58,9% da auferida por eles. Para contrariar esta realidade, a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens (CGTP-IN) apela à luta no feminino, não apenas no Dia Europeu da Igualdade Salarial, que se assinala hoje, mas em todos os outros
Fonte: http://www.destak.pt/artigo/119090-salarios-femininos-sao-19-mais-baixos
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