segunda-feira, 11 de março de 2013

Manifestação em nome da igualdade

Uma multidão composta por homens e mulheres juntou-se, na tarde do dia de ontem, na Arcada e, entoando palavras de ordem, participou numa manifestação promovida pela União de Sindicatos de Braga (USB), pela Comissão para a Igualdade entre as Mulheres e Homens da USB, pelo Movimento Democrático das Mulheres (MDM), e pelo Movimento de Trabalhadores Desempregados, cujo intuito foi o de assinalar o Dia Internacional da Mulher.

“Hoje (ontem) comemoramos a força das mulheres, trata-se de uma data que vem dar expressão à luta das mulheres por melhores condições de vida e de trabalho”, realçou Filipa Pereira, do MDM, lembrando também que ao longo dos anos muitas foram as conquistas alcançadas, mas que apesar da “igualdade estar consagrada, ela não é posta em prática”. Filipa Pereira aproveitou ainda a ocasião para sublinhar que a “a austeridade não é o caminho para a igualdade, antes pelo contrário, ela leva-nos a um retrocesso”.

O episódio de 8 de Março de 1857, na fábrica de tecidos de Nova Iorque, que levou à instituição do Dia Internacional da Mulher, foi lembrado por Maria José Miranda, da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da USB, que na sua intervenção defendeu o “combate à violência doméstica, à violação, ao tráfico humano, à exploração, à precariedade, aos baixos salários, e ao desemprego”. Todas elas “reivindicações antigas, mas que se mantêm” nos dias de hoje.

Presente nesta manifestação, que marcou o Dia da Mulher, esteve ainda Joaquim Daniel, coordenador da USB, o qual falou sobre problemas actuais que afectam os portugueses em geral, e as mulheres em particular. O coordenador da USB criticou as alterações à legislação laboral, corte de feriados, a elevada taxa de desemprego, os cortes na saúde e educação, e “todos os cortes feitos em nome da crise, argumento que serve para tudo”, afirmou.

No dia de ontem os jovens não foram esquecidos e Sérgio Sales, da Interjovem, afirmou que “a luta pela igualdade e por um país mais justo continua”, assim como continua também “o combate à teoria de que não temos alternativa”.

Fonte: http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=68014

Sem comentários: